domingo, 15 de maio de 2011
RE. TORNANDO
TornandO...
Dos anos passados...
O que parece,
é quase o que poderia ser...
QUASE ISSO!
Caminhos tortuosos encantados
e cheios de sanidade...
A FUNDAÇÃO!
A arquitetura,
meio Eu - meio Tu
sobrepostos... sobreimpostos...
No mais
um ReTorno
sábado, 9 de maio de 2009
ECOssssss
Sons que vagam para outros caminhos que o das explicações sistemáticas.
São algo como as notas que ressoam em um profundo abismo
- fundamental sub-solo -
Lá onde não há ninguém que precise ser cúmplice de uma existência,
ou mesmo para escutar o não ser que há no ser.
ECOs serve para o ser fazer-se de seus ecos enquanto os vê.
Vendo então a si mesmo se fazendo.
É o momento primeiro,
A alquimia da significação mais ampla,
Uma ausência de conceitos que encerre definições.
Serve sobretudo de inspiração para outros seres.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Já é final de tarde,
e a embaúba da esquina fica um puleiro de tucanos...
Num final de tarde...
As nuvens passam escassas ao fundo do céu,
deixando assim transparecer o tranqüilo azul claro que têm por detrás.
Num final de tarde...
Vejo um quadro móvel
um sobrevôo
quatro bicos
um mergulho
e foi-se o último.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Pré-coisas e Prana
Algo de pré-manifestações...
PRÉ-COISAS!
Parece que sempre quis ver esse mundo nesses termos,
Principalmente quando passava perto daquilo que o animava.
Daquilo que antecedia o irremediável ser
Que viria a ser.
A TEMÁTICA DA VIDA
Sai da pupa!
.Estava para ser. sempre.
.Sempre. estava para ser.
Nesse salto,
Magnífico manifesto,
Alcança a intenção primordial.
Tende a ser
desde o universal
Para ser
Uma coesão.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
A moto não pegou!
pequenos declives forçam uma adaptação imediata
mas há folga pra manobra,
sobra espaço falta tempo...
Exige assim de mim a compressão espacial...
O transito é de passagem mesmo,
um não lugar entre o logo aqui e o lá!
Numa sexta feira, nada melhor que sextafeirar...
escrever uma mensagem qualquer,
meio aleatória, meio certeira,
algo que me leve e que chegue
num ponto qquer onde vc esteja...
uma ponte aérea até você!
sobram os rastros invisíveis da ponte que vai futuristicamente ao seu ponto de leitura... de enfoque nas letras cheias de mim...
alguma emoção que extravase as feiras que sucedem os dias...
Sábado não tem feira, estamos quase lá!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Nudez. Diário em Carácas
nao se sabe mensurar,
nem desnudar tao cedo.
A nudez sempre se pode revelar
mais muda e ainda mais
nua.
As grandes questoes parecem ser cotidianos...
de casa em casa
vamos para um novo
que velho se apresenta.
Cultura é matéira demais para mim,
troco-a como quem ainda nao sabe.
As oportunidades experimentais do tempo
sao indivisíveis.
Quando se ve, já está!
Uma cultura de resistencia se mostra claramente,
as musicas saem pelas bocas abertas como cultura viva.
Cultura em manejo, pululando de memória em memória.
Canta-se a vida de diversas formas,
invoca-se Cubanos, Chilenos, Venezuelanos, Argentinos, Uruguaios, Colombianos e,
por vezes, Brasileiros.
E nós¿
Quem invocamos¿
Que sabemos sobre a cultura e conjuntura Latino-Americana¿
Por aqui, rompe-se a lógica da faixa etária
que, dissolvida, azeita processos de recomeco e reinvencao!
O cenário se move entre o vício e a revolucao,
(criativa por essencia).
terça-feira, 1 de julho de 2008
Dissolução Perene
Poesias compostas,
vidas inteiras...
Sintéticas vidas inteiras...
!Cheias assim!
Vidas compostas,
Poesias inteiras...
Com-fusão perene com tudo...
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A Prosa do Mundo
A prosa do mundo
Coisas...
Podem ...
Ser...
Mais...
Que...
Coisas...
Aqui e agora as “coisas” ganham aspas
E desfazem-se mutuamente
Toc toc...
Toc...
Toc toc toc..........
No vácuo das coisas
Vem agora um ar de sabor exótico
Que de igual não tem mais do que tinha.
Perde a vez e, no máximo, trilha pelo diálogo ao que se assemelha.
O nada das coisas passa a falar por si
E as pré-coisas reaparecem viçosas
na atualização que lhes é própria.
A corporeidade ganha sentido
do próprio que quase sempre é,
mas nunca pontua sua chegada.
Sobram as pegadas apagadas
do que passa e refaz o campo possível das impressões.
domingo, 20 de abril de 2008
Desfazendo-se...
A descoberta estava ao lado
é o sentido da infinitude das coisas para nós;
O possível no indizível,
A emersão do nada,
A fonte originária de nada.
A imersão no fora mais dentro de si.
O si no plural e de dentro!
A temporalidade escondida no outro,
No distinto vibrátil.
Os caminhos se entendem...
Os caminhos se estendem...
Caminhos são interseções,
Se inter-cedem um pelo outro.
Estar no outro é familiar
Mas onde está o outro?
Onde está o pertencimento
que estava em mim?
Refazer-se é estar outro.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Sobre o "re" da criação
Recriadores da vida;
curtimos extremidades.
Conformamos comunidades
nas beiradas da vida
em poesia.
Curtimos sobre o doce da significação.
Abusamos da navalha e do ponto de ebulição!
“Bêbados e febris” lançamos mãos sobre...
Jogamos iscas para o devir...
Que como ainda não veio,
forçamos, nós poetas, uma dissociação
para demonstrar o modelo da des-aceleração precoce e propositada;
E pelos vãos re-compomos ao prazer do recheio e do silêncio.
Tudo é de ninguém!
Apropriações são jogos de mascaras...
A criação é bem de todos!
A criação sem o “re” que a antecede:
Re-criação,
se perde no igual:
fonte des-original:
Matriz de conforto e submissão,
hoje, sem igual.
sábado, 5 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Com-ViccçãoCom-Ficção
Se tenho algo em mim,
Esse algo de mim sou eu.
.
Algumas coisas só posso saber de mim,
Porque me são.
.
O poeta faz dissociações forçadas
Pra desexplicar quem faço de mim.
.
Porque ainda não veio,
Desacelera o vão do recheio...
.
Está no serTão...
.
Com ti Nua Nada...
.
SerTão é sua convição!
.
(o antônimo caminha junto: o devir)
domingo, 30 de março de 2008
Ensaio sobre margens
Ensaio sobre margens:
...Rio-ser-humano...
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Metáfora para desentender o rio-cada-um que escorre pelo moto-contínuo redefinição das margens.
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Ao ser não é dado conhecer as margens, mas experimentá-la: corporificá-la!
.
O enquanto do escorrer guarda margens abertas, sem definições próprias, mas ainda assim contida pelo esboço do conjunto:
...SER...
.
Aproximar-se da margem é como reconhecer desvãos próprios do momento, enquanto da conjunção de identidade e congruência das faces.
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O leito reserva múltiplas águas:
as faces se fazem pelas margens que se moldam pelas águas.
...Refazem...
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Todas as formas orientam sentidos que dão forma:
E mesmo que não se queira,
ainda sim há margens porque há águas...
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O transcorrer dos múltiplos conjuntos das águas guardam na fusão com MAR sua orientação mais natural.
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MAR:
...A expressão mais radical das margens...